Sou uma grande fã do trabalho do Mike Flanagan. Já falei sobre ele aqui no blog uma vez, e desde que vi Hush, que foi o primeiro dele que vi, comecei a acompanhar seu trabalho. Para mim, a ideia de terror do Flanagan é muito semelhante a minha. Gosto da forma como ele utiliza os elementos insólitos e de medo para contar suas histórias, que geralmente são dramáticas e exploram o pior de nós mesmos. Sinto muito do King nele, e gosto muito das adaptações dos livros do autor que ele já fez. Doutor Sono, por exemplo, é um dos meus filmes favoritos, e todas as mudanças que ele fez me deixaram satisfeita. Também sinto um pouco de Shirley Jackson nele, e A Maldição da Residência Hill é uma das coisas que não me canso de ver. Já vi sete vezes a série completa (o que pra mim, que não sou muito de séries, é muito). Escrevi sobre as duas séries de The Haunting of (Hill e Mansão Bly) aqui.
Lembro a primeira vez que li algo do Clive Barker. Diferente dos meus colegas que cresceram assistindo e lendo coisas de terror, meu contato com o gênero é bastante recente. Com o Barker, por exemplo, começou em 2016/2017, quando eu estava fazendo auto escola.
A primeira vez que li Anne Rice, assim como a maioria das pessoas, foi na adolescência. Entre uma aula e outra do conservatório na cidadezinha em que eu morava, eu conversava com um grupo de amigos que começou a me recomendar história. Entre elas, Anne Rice. Também devo um pouco dessas recomendações a outro grupo de amigos, mais velhos, que jogavam RPG e tinham vivido a juventude deles uns anos antes da minha.
Eu tinha acabado de me curar de uma ressaca literária com mais um livro de Agatha Christie quando resolvi me empenhar na leitura de Filme Noturno, da Marisha Pessl, com tradução de Alexandre Martins. Começou como uma brincadeira do tipo "ah, eu não estou conseguindo ler nada, vou me aventurar nesse livro de 800 páginas". Quando percebi, já estava de cabeça na história, me apegando a personagens, completamente fascinada e curiosa para onde Pessl e seu grupo, guiado por Steve McGrath, estariam me levando.
Mesmo pesquisando toda semana sobre autoras de terror, alguns nomes ainda aparecem de repente em listas que não tinha vasculhado ainda. O que costumo fazer é pegar uma dessas listas, jogar o nome da autora na amazon ou no google, e descobrir se há algo dela traduzido. Eu faço isso como hobby, me diverte conhecer mais autoras, saber o que mais tem sido feito e, às vezes, passa despercebido por nós.