Novamente falando sobre um livro do Stephen King. Esse é o segundo em menos de dois meses, algo bem pouco comum por aqui. Já comentei algumas vezes de como King é, para mim, uma leitura de conforto. Mas não sei exatamente o que houve, que eu precisava tanto de conforto, que acabei lendo Love (com resenha aqui), e pouco depois li Revival, e também assisti umas três adaptações de seus livros na última semana. Aliás, se você tem interesse em acompanhar o que ando assistindo, pode me seguir no letterboxd: capirojesca.
Nem sempre conseguimos encontrar personagens agradáveis nos livros que estamos lendo. Às vezes, inclusive, a intenção do escritor é causar um desconforto tão grande que não há, de forma alguma, um lugar para se apoiar. Não há um alÃvio cômico, não há leveza. Essas leituras exigem um certo tipo de esforço mental que nem sempre estamos querendo dispor, mas que quando dispomos, entramos em uma jornada de reflexão e questionamentos fortes demais, em uma digestão de texto que pode levar dias.
Acho interessante como alguns personagens do terror, principalmente os vilões mascarados — muito mais que suas vÃtimas, ou mesmo as final girls —, acabam sendo tão facilmente reconhecidos pelos espectadores que têm pouco ou nenhum contato com os filmes de terror. É fácil saber quem é Freddy e quem é o Jason, ou o cara lá do Halloween — mesmo quando as pessoas não dizem o nome de Myers.
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Lettura, de Alberto Pisa |
Acho que essa é a primeira TAG que faço aqui no blog. Sempre vi o pessoal fazendo nos vÃdeos de youtube, e algumas vezes em blogs, mas nunca tinha pensado em fazer também. Eu estou pensando em movimentar mais o blog. Talvez resenhas mais curtas, voltar com as leituras do mês, fazer alguns diários de leituras e falar mais sobre os filmes que costumo assistir. Além de amar cada vez mais o Fright, e depois de todas as mudanças que o instagram vem fazendo, acho que é uma boa ideia.