Dizer que não conhece ou que não sabe chegar em mulheres que trabalham com terror já é algo absurdo. Dizer isso trabalhando na área é ainda algo pior (como naquele caso recente do Jason Blum). Pode parecer estranho ainda hoje, para algumas pessoas, que mulheres possam escrever sobre assuntos pesados, sobre gore, sobre morte, sobre destruição (mental e fÃsica) - sobre terror. Mas, ainda bem, que temos um time forte tentando recuperar escritoras antigas que foram apagadas por seu tempo e um time forte de mulheres de hoje que estão trabalhando incrivelmente bem com o gênero do terror. Quanto mais avançamos, mais fortes ficamos dentro dessa categoria, mais incomodamos por tomar este espaço que sempre foi nosso; e quanto mais mostramos que o terror não precisa ser um gênero que exclui e mata mulheres, quanto mais outros homens compreendem essas mudanças, mais alguns fãs antigos sugerem que o terror está morto.

Julian Hawthorne (1846-1934) foi um escritor e jornalista norte americano. Filho de Nathaniel Hawthorne, autor conhecido por A Letra Escarlate e um dos maiores contistas do estilo gótico dos Estados Unidos, e de Sophia Hawthorne, ilustradora e pintora de diversos jornais, Julian era conhecido de Bram Stoker, sempre sendo convidado para ir ao Lyceum (teatro em que Stoker trabalhava) para visita-lo quando estava em Londres.

A franquia Underworld (Anjos da Noite no Brasil) começou a ser lançada em 2003. Seu primeiro filme, que leva o nome somente de Underworld, conta a história de uma guerra muito antiga entre vampiros e lobisomens, e como a vampira Selene (Kate Beckinsale) acaba descobrindo uma série de tramóias e corrupções dentro de seu próprio clã.

Antes de Drácula, grande clássico da literatura de terror publicado em 1897 por Bram Stoker, uma série de outros autores se debruçaram sobre o tema "vampiros". Esse foi o tema da minha monografia, intitulado "O vampiro fin-di-siècle: História, Literatura e Imperialismo em Drácula, de Bram Stoker (1897)", e já toquei nesse ponto algumas outras vezes no blog, nos textos "As mulheres na literatura de vampiros do século XIX" e "O Mistério da Campagna, de Anne Crawford". Me interessa, principalmente, as mulheres nessas obras - como autoras ou como personagens.
Durante esse ano inteiro, esse primeiro ano de Fright Like a Girl (entre muitos que virão), tenho feito um esforço hercúleo para defender o terror atual, para defender o post-horror, para defender aquilo que acredito fortemente, de que o terror está em um de seus melhores momentos. Fico muito grata de saber que uma quantidade surpreendente de crÃticos especializados, celebridades do gênero e outros criadores de conteúdo estejam de acordo (nacional ou internacional).
Nascida Mildred Elizabeth Fulvia di Rossi, Milicent Patrick (após se casar com Milicent Trent), foi uma atriz, artista de maquiagens, designer e muitas outras coisas. Também foi pioneira em diversas atividades, mas seu nome é pouco conhecido quando falamos da história do cinema (de terror ou não).

Crepúsculo, o filme que mais atraiu fãs e haters durante esses anos, está completando 10 anos de sua data de estreia. O filme foi lançado em 2008, baseado no livro de mesmo nome de Stephenie Meyer, e rendeu uma franquia de qualidade duvidosa, mas que atraÃa uma quantidade considerável de jovens.
É necessário dizer que Crepúsculo não entra na categoria filmes de terror, mas achei importante escrever um texto sobre a série de filmes, visto que 1) é uma franquia de grande sucesso que trouxe os vampiros de volta aos holofotes (vocês podem aceitar ou não, mas trouxe); 2) meu foco principal de pesquisa são, ainda, vampiros, mesmo que eu trabalhe com o terror de forma geral.